Já se foi o tempo em que artesanato era coisa de mulher sem atividade!!! e como faz tempo....
Nos dias de hoje há muita gente que se mantém financeiramente trabalhando como artesão.
Segundo dados do SEBRAE existem hoje 8,5 milhões de pessoas nessa situação.
O CENTROCAPE (Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor) afirma que esse mercado movimenta R$ 52 bilhões por ano.
Mas, como muita gente já está cansada de saber, a grande dificuldade do artesão é comercializar seus produtos, bem o diga Carlos Curioni, administrador do site ELO7. Os sócios do AIRU comentam que, além de propiciar um local de venda para os artesãos, o site deseja resgatar o produto autoral, aquele que tem relação próxima com a pessoa que o produziu.
O que o consumidor valoriza no produto artesanal:
- Inovação (fundamental, sem ela o artesão não sobrevive)
- Aliar Novidade com Tradição
- História das peças (encanta o consumidor)
- Estilo do artesão presente nos produtos
- Sintonia com a Moda
- Versatilidade no uso do produto (agrega valor, facilita a venda)
- Exclusividade (poucas pessoas vão possuir a mesma peça)
Mais números:
- Pesquisa do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor aponta que o faturmaneto médio anual de um artesão subiu de R$ 15 mil em 2005 para R$ 21 mil em 2011.
- Segundo o IBGE 64,3% dos municípios brasileiros têm algum tipo de produção artesanal.
- 43% é o percentual de peças artesanais em madeira.
- 23% é o percentual de peças artesanais em barro.
Fonte: jornal "O Estado de São Paulo" - 25/04/12 e 18/03/2012.
Imagem: reprodução online.
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