sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Tristeza e vergonha em plena Amazônia.

Foi com pesar que li a matéria de José Maria Tomazela com fotos de José Luís da Conceição na revista Amazônia que veio como encarte do jornal "O Estado de São Paulo" em novembro de 2007.
Nela podemos ver a invasão de "garimpeiros" que destroem o rio Juma, árvores magníficas e tudo nas proximidades. Garrafas vazias de aguardentes se misturam ao barro e à ganância. A 500 quilômetros de Manaus, no município de Novo Aripuanã, a corrida do ouro começou em 2006 e, ao contrário do que pensavam autoridades e ambientalistas, não parou por aí, pelo contrário. Ainda há ouro por lá, e o movimento cresce, assim como a morte da natureza. O mercúrio é usado para "purificar" o ouro sem qualquer problema. Ele envenena as águas, a fauna, a vida.
Mas já há um mercado paralelo. Um joalheiro artesanal pode ser encontrado no local, ele faz anéis e peças variadas com o ouro do cliente. E para quem quer "provar" que encontrou ouro, basta registrar para a posteridade, o fotógrafo cobra R$ 10,00 por cada clique.
O Ministério Público Federal alegou crime ambiental mas é necessário aguardar a decisão da 2a. Vara Federal de Manaus.
O que dizer!!!

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